Não necessariamente. O nanismo mais comum é genético. Ou seja, é necessário que os pais possuam o gene para que a criança o tenha. E não necessariamente isso quer dizer que o filho de alguém portador do gene de nanismo nascerá anão.
Embora o gene do nanismo seja dominante, ou seja, basta que um dos pais tenha o gene para transmitir a doença, isso não quer dizer que, ainda que ambos os pais sejam anões, seus filhos também o serão. Afinal, os pais anões também podem apresentar o gene recessivo, que seria o de tamanho "normal" e, nesse caso, ambos o transmitirem a seus herdeiros. Embora a chance seja de 25%, é possível que todos os filhos de um casal anão seja normal.
Curiosamente, 90% dos casos de nanismo são decorrentes de mutação genética. Isso quer dizer que, mesmo que ambos os pais não possuam o gene de nanismo, eventual alteração genética pode fazer com que seus filhos o sejam.
Muitas vezes, ainda, o nanismo está ligado a doenças genéticas recessivas, que acarretam em deformações graves e muitas vezes até na morte prematura de seu portador.
Há ainda casos de nanismo nutricional, ou seja, o crescimento é afetado devido a má-alimentação e/ou falta de vitaminas. É o que ocorre com os chamados "homens gabiru", mais encontrados na região de sertão do Nordeste.